segunda-feira, 3 de setembro de 2018

O uso de Deus nas campanhas eleitorais

O Brasil é um país muito religioso com uma maioria cristã católica e protestante que somados geram uma porcentagem de 86% da população brasileira segundo o IBGE, ou seja maior parte do eleitorado é cristão. Esse grande número tem gerado um certo populismo com valores cristãos em eleições seja para deputado, senador ou presidente coisa esta que  vemos nos horários eleitorais com candidatos se declarando cristãos e defensores dos valores de tal religião e também fazendo a defesa de pautas morais e  culturais
com grande influência doutrinária cristã para atrair esse eleitorado para si. O candidato que lidera as pesquisas eleitorais Jair Messias Bolsonaro tem um lema que reflete esse canário "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos, o mesmo cresceu no cenário nacional devido sua oposição ao Kit gay e a militância GLBT (sigla que vive mudando), pauta que gerou interesse por ele no meio religioso cristão, o candidato a governador do Rio Garotinho,  que já foi preso por compra de votos se declara cristão em sua fala no horário eleitoral e porque não citar o atípico Cabo Daciolo que até profecia já entregou na Câmara dos deputados. Os exemplos são muitos, uns mais moderados e outros mais extremos, mas como o tradicional populismo o populismo religioso é perigoso e é um ótimo artifício para enganar o eleitorado utilizando de um status ou uso de determinados valores religiosos para chegar ao poder. Temos que ter em mente que não estamos escolhendo quem vai administrar a congregação em que frequentamos cultos ou catequese, mas sim quem vai administrar um país laico e com uma diversidade cultural e religiosa enorme devido suas origens, o caráter de um político não se define por sua religião, pois assim como a maioria da população é cristã a maioria da Câmara e dos políticos também são só que uns usam isso em campanha e outros não. Não se deve ser superficial na escolha de um candidato e deve-se analisar diferentes fatores para elegê-lo ou pode-se ter consequências enormes por escolher um candidato porquê ele se declara "homem de Deus.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Prós e contras dos debates eleitorais de televisão

Prós e contras dos debates de TV nas eleições
Com as eleições chegando estamos vendo o início dos debates televisivos entre os candidatos a presidência da República. Estes tem repercutido muito em redes sociais, desempenho de candidatos, gafes e até possibilidade de desistência como a do caso de Jair Bolsonaro. Esse possível boato de desistência me levou a refletir sobre alguns prós e contras com relação a esses debates.

Prós do debate eleitoral:

Para alguns candidatos com horário eleitoral curto é uma ótima oportunidade de se apresentar aos votantes, proposta, perfil, pequenos detalhes do plano de governo e de esclarecer dúvidas sobre assuntos relacionados à sua candidatura.
Para quem vai votar a possibilidade de comparar os candidatos é uma boa possibilidade que o debate trás a quem assiste, pois os candidatos se enfrentam diretamente e indiretamente ajudando muito na escolha de um presidente.

Contras do debate eleitoral:
O curto tempo de resposta que os candidatos tem pode obriga-los a serem superficiais em algumas respostas ou até a fugir delas para evitar a superficialidade na resposta, oque acaba causando uma sensação à quem assiste de que o candidato não soube responder a pergunta. Outro fator importante que pode trazer consequências negativas é que os candidatos mais antigos da velha política geralmente tem mais experiência, retórica e oratória podendo se sobressair em relação aos candidatos mais novos atraindo para si pessoas facilmente convenciveis por tais artifícios e recursos de debate. Os melhores comunicadores também levam uma certa vantagem mesmo não sendo melhores políticos por isso devemos ter cuidado e moderação ao fazer escolhas baseado em debate televisivo e não deixar de considerar os sites e cartilhas de propostas que são outras formas de avaliar os candidatos a presidência.